Usos da Adversidade
Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos. Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés... e o levaram a Babilônia. Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus Se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica. II Crôn. 33:10-13.
A noz da palmeira-do-vinho, nativa nos trópicos, leva três anos para desenvolver-se, e às vezes não chega a brotar. Vários métodos foram tentados para diminuir o tempo de germinação. Descobriu-se, por exemplo, que se uma semente é imergida na água até inchar e depois secada, nunca germinará. Mas se for submetida ao congelamento por alguns dias, depois descongelada ao se despejar água quente sobre ela, e a seguir imersa em água por 10 horas, ela brotará e se desenvolverá em poucos meses. O duro tratamento na verdade se demonstra benéfico.
Manassés, filho de Ezequias, deixou de aprender a dependência de Deus e a obediência a Sua vontade numa época de prosperidade temporal. Mas sob o cruel tratamento de seus captores assírios, o conhecimento de Deus, que jazia dormente por quase uma vida inteira, por fim germinou e produziu os frutos da justiça.
A experiência de Sansão foi semelhante. Nascido para livrar seu povo da opressão dos filisteus, ele deixou de cultivar o tipo de dependência de Deus que deveria ter-lhe caracterizado a vida. Entretanto, fustigado pela adversidade, privado de sua grande força, sua liberdade e sua visão, ele diligentemente procurou e descobriu que Deus é a fonte de todo poder (ver Juí. 16:21-28; Heb. 11:32 e 33).
Quando Deus criou o homem, não tencionava que a adversidade fosse necessária para o desenvolvimento de um caráter justo. Antes, colocou Ele nossos primeiros pais num belo jardim, cercado por todas as bênçãos imagináveis. Mas, quando escolheu ser desobediente, o homem foi banido do Éden e a maldição foi pronunciada sobre a Terra. Ainda assim, a própria maldição, se for aceita com o devido espírito, constitui uma bênção. Como no caso da noz da palmeira-do-vinho, as probantes experiências da vida podem levar à germinação da justiça e, com freqüência, tornam-se a fonte de nossas maiores bênçãos.
Manassés, filho de Ezequias, deixou de aprender a dependência de Deus e a obediência a Sua vontade numa época de prosperidade temporal. Mas sob o cruel tratamento de seus captores assírios, o conhecimento de Deus, que jazia dormente por quase uma vida inteira, por fim germinou e produziu os frutos da justiça.
A experiência de Sansão foi semelhante. Nascido para livrar seu povo da opressão dos filisteus, ele deixou de cultivar o tipo de dependência de Deus que deveria ter-lhe caracterizado a vida. Entretanto, fustigado pela adversidade, privado de sua grande força, sua liberdade e sua visão, ele diligentemente procurou e descobriu que Deus é a fonte de todo poder (ver Juí. 16:21-28; Heb. 11:32 e 33).
Quando Deus criou o homem, não tencionava que a adversidade fosse necessária para o desenvolvimento de um caráter justo. Antes, colocou Ele nossos primeiros pais num belo jardim, cercado por todas as bênçãos imagináveis. Mas, quando escolheu ser desobediente, o homem foi banido do Éden e a maldição foi pronunciada sobre a Terra. Ainda assim, a própria maldição, se for aceita com o devido espírito, constitui uma bênção. Como no caso da noz da palmeira-do-vinho, as probantes experiências da vida podem levar à germinação da justiça e, com freqüência, tornam-se a fonte de nossas maiores bênçãos.
Você Já Foi Decantado?
Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade, e tem repousado nas fezes do seu vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou. Jer. 48:11.
Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade, e tem repousado nas fezes do seu vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou. Jer. 48:11.
Desde tempos imemoriais, os vinhateiros têm procurado melhorar o buquê [aroma agradável] dos vinhos através da decantação - despejando-os de um recipiente para outro a fim de descartar a borra ou o sedimento. Diz-se que, se não são removidos, esses resíduos dão ao vinho um gosto ruim. Assim acontece na vida espiritual. Deus permite que sejamos decantados, não para prejudicar-nos, mas para aperfeiçoar nosso caráter.
Anos atrás, quando nossa família morou nas Ilhas dos Açores, observei o método que os fabricantes locais de vinho usavam para melhorar o seu assim-chamado "vinho de cheiro". Enchiam barris com vinho novo e os suspendiam por correntes presas ao "chassi" de carroças. Ao andarem esses veículos aos solavancos pelas ruas de paralelepípedo, supunha-se que a agitação do álcool dentro dos barris melhorava o sabor da bebida. Depois disso, o conteúdo era decantado.
Não tendo jamais experimentado o produto desse processo, não posso garantir nenhuma melhora no sabor, mas afirmo que seu aroma podia ser percebido a uma razoável distância...
Nosso verso apresenta o pensamento de que os moabitas, não tendo nunca aprendido a dependência de Deus por não terem sido perturbados, não exalavam uma fragrância que Lhe fosse agradável. As experiências probantes, em si mesmas, não nos tornam aceitáveis a Deus. Tudo depende de como nos relacionamos com elas. A Bíblia Viva, em sua paráfrase de Hebreus 12:11, diz: "Não é nada agradável ser castigado, na hora em que está acontecendo - dói mesmo! Mas depois podemos ver o resultado: um crescimento tranqüilo, em virtude e caráter."
Você já quis saber por que está sendo sacudido e decantado por provas sobre as quais não tem nenhum controle? Nada há de incomum ou "estranho" quanto a isso (ver I S. Ped. 4:12). Mas a questão é: Como se relaciona você com essas adversidades? Elas podem ensinar-lhe mais completa dependência de Deus, se você as encarar sob uma luz positiva.
Anos atrás, quando nossa família morou nas Ilhas dos Açores, observei o método que os fabricantes locais de vinho usavam para melhorar o seu assim-chamado "vinho de cheiro". Enchiam barris com vinho novo e os suspendiam por correntes presas ao "chassi" de carroças. Ao andarem esses veículos aos solavancos pelas ruas de paralelepípedo, supunha-se que a agitação do álcool dentro dos barris melhorava o sabor da bebida. Depois disso, o conteúdo era decantado.
Não tendo jamais experimentado o produto desse processo, não posso garantir nenhuma melhora no sabor, mas afirmo que seu aroma podia ser percebido a uma razoável distância...
Nosso verso apresenta o pensamento de que os moabitas, não tendo nunca aprendido a dependência de Deus por não terem sido perturbados, não exalavam uma fragrância que Lhe fosse agradável. As experiências probantes, em si mesmas, não nos tornam aceitáveis a Deus. Tudo depende de como nos relacionamos com elas. A Bíblia Viva, em sua paráfrase de Hebreus 12:11, diz: "Não é nada agradável ser castigado, na hora em que está acontecendo - dói mesmo! Mas depois podemos ver o resultado: um crescimento tranqüilo, em virtude e caráter."
Você já quis saber por que está sendo sacudido e decantado por provas sobre as quais não tem nenhum controle? Nada há de incomum ou "estranho" quanto a isso (ver I S. Ped. 4:12). Mas a questão é: Como se relaciona você com essas adversidades? Elas podem ensinar-lhe mais completa dependência de Deus, se você as encarar sob uma luz positiva.
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