quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O CONHECIMENTO QUE SALVA.

O CONHECIMENTO QUE SALVA.

O Conhecimento que Salva
Quem é fã de algum ator, cantor, jogador de futebol etc., pode saber muitas coisas a respeito de seu ídolo, porém o fã não tem uma vida em comunhão com seu ídolo. Muitas vezes nunca nem sequer conversaram. Há várias pessoas que até conhecem a respeito de Deus, mas não possuem comunhão com Ele. Elas não O conhecem. Tudo o que estudamos na Bíblia deve servir para que possamos ter um melhor conhecimento de Jesus. E este conhecimento deve nos levar a termos uma relação íntima com Ele. A maioria das pessoas que diz amar a Jesus, mal gasta tempo para conversar com Ele. Não lêem a Sua Palavra, não fazem parte de Seu povo, não fazem a obra que Ele designou que fizessem e mesmo assim elas dizem que amam a Jesus. Mas isto é impossível. Existem adesivos colocados em alguns carros que dizem: “se você ama a Jesus, toque a buzina de seu carro.” Outros adesivos dizem: “se você ama a Jesus, sorria.” Mas o que disse o próprio Jesus a respeito disso? Como você pode provar que O ama?


João 14:15
Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
Esta é a prova que O amamos, a guarda de Seus mandamentos. Precisamos conhecer a Jesus, e não simplesmente conhecer sobre Ele. Conhecer a Jesus é o único conhecimento que salva.

João 17:3
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Oséias 6:3
Comecemos e prossigamos em conhecer ao SENHOR

I João 2:4
Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.

1 João 4:7
Amados amemos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

1 João 4:8
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

SALMO 119

1 Bem-aventurados os que trilham com integridade o seu caminho, os
que andam na lei do Senhor!

2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, que o buscam
de todo o coração,

3 que não praticam iniqüidade, mas andam nos caminhos dele!

4 Tu ordenaste os teus preceitos, para que fossem diligentemente
observados.

5 Oxalá sejam os meus caminhos dirigidos de maneira que eu observe
os teus estatutos!

6 Então não ficarei confundido, atentando para todos os teus
mandamentos.

7 Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido as
tuas retas ordenanças.

8 Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente!

9 Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo
com a tua palavra.

10 De todo o meu coração tenho te buscado; não me deixes desviar
dos teus mandamentos.

11 Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.

12 Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos.

13 Com os meus lábios declaro todas as ordenanças da tua boca.

14 Regozijo-me no caminho dos teus testemunhos, tanto como em todas
as riquezas.

15 Em teus preceitos medito, e observo os teus caminhos.

16 Deleitar-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua
palavra.
17 Faze bem ao teu servo, para que eu viva; assim observarei a tua
palavra.

18 Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei.

19 Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.

20 A minha alma se consome de anelos por tuas ordenanças em todo o
tempo.

21 Tu repreendeste os soberbos, os malditos, que se desviam dos
teus mandamentos.

22 Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois tenho guardado
os teus testemunhos.

23 Príncipes sentaram-se e falavam contra mim, mas o teu servo
meditava nos teus estatutos.

24 Os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros.

25 A minha alma apega-se ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.

26 Meus caminhos te descrevi, e tu me ouviste; ensina-me os teus
estatutos.

27 Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim meditarei nas
tuas maravilhas.

28 A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me segundo a tua
palavra.

29 Desvia de mim o caminho da falsidade, e ensina-me benignidade a
tua lei.

30 Escolhi o caminho da fidelidade; diante de mim pus as tuas
ordenanças.

31 Apego-me aos teus testemunhos, ó Senhor; não seja eu envergonhado.

32 Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu
coração. 
33 Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e eu o
guardarei até o fim.

34 Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei, e a observe de
todo o meu coração.

35 Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela me
comprazo.

36 Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a
cobiça.

37 Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no
teu caminho.

38 Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor.

39 Desvia de mim o opróbrio que temo, pois as tuas ordenanças são
boas.

40 Eis que tenho anelado os teus preceitos; vivifica-me por tua
justiça.
41 Venha também sobre mim a tua benignidade, ó Senhor, e a tua
salvação, segundo a tua palavra.

42 Assim terei o que responder ao que me afronta, pois confio na
tua palavra.

43 De minha boca não tires totalmente a palavra da verdade, pois
tenho esperado nos teus juízos.

44 Assim observarei de contínuo a tua lei, para sempre e eternamente;

45 e andarei em liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos.

46 Falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não me
envergonharei.

47 Deleitar-me-ei em teus mandamentos, que eu amo.

48 Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamentos, que
amo, e meditarei nos teus estatutos.

49 Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste
esperar.

50 Isto é a minha consolação na minha angústia, que a tua promessa me
vivifica.

51 Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo não me desviei da
tua lei.

52 Lembro-me dos teus juízos antigos, ó Senhor, e assim me consolo.

53 Grande indignação apoderou-se de mim, por causa dos ímpios que
abandonam a tua lei.

54 Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha
peregrinação.

55 De noite me lembrei do teu nome, ó Senhor, e observei a tua lei.

56 Isto me sucedeu, porque tenho guardado os teus preceitos.
57 O Senhor é o meu quinhão; prometo observar as tuas palavras.

58 De todo o meu coração imploro o teu favor; tem piedade de mim,
segundo a tua palavra.

59 Quando considero os meus caminhos, volto os meus pés para os
teus testemunhos.

60 Apresso-me sem detença a observar os teus mandamentos.

61 Enleiam-me os laços dos ímpios; mas eu não me esqueço da tua lei.

62 Â meia-noite me levanto para dar-te graças, por causa dos teus
retos juízos.

63 Companheiro sou de todos os que te temem, e dos que guardam os
teus preceitos.

64 A terra, ó Senhor, está cheia da tua benignidade; ensina-me os
teus estatutos.

65 Tens usado de bondade para com o teu servo, Senhor, segundo a
tua palavra.

66 Ensina-me bom juízo e ciência, pois creio nos teus mandamentos.

67 Antes de ser afligido, eu me extraviava; mas agora guardo a tua
palavra.

68 Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus estatutos.

69 Os soberbos forjam mentiras contra mim; mas eu de todo o coração
guardo os teus preceitos.

70 Torna-se-lhes insensível o coração como a gordura; mas eu me
deleito na tua lei.

71 Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus
estatutos.

72 Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro e
prata.  
73 As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me entendimento para que
aprenda os teus mandamentos.

74 Os que te temem me verão e se alegrarão, porque tenho esperado
na tua palavra.

75 Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são retos, e que em tua
fidelidade me afligiste.

76 Sirva, pois, a tua benignidade para me consolar, segundo a palavra
que deste ao teu servo.

77 Venham sobre mim as tuas ternas misericórdias, para que eu viva,
pois a tua lei é o meu deleite.

78 Envergonhados sejam os soberbos, por me haverem subvertido sem
causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.

79 Voltem-se para mim os que te temem, para que conheçam os teus
testemunhos.

80 Seja perfeito o meu coração nos teus estatutos, para que eu não
seja envergonhado.

81 Desfalece a minha alma, aguardando a tua salvação; espero na tua
palavra.

82 Os meus olhos desfalecem, esperando por tua promessa, enquanto
eu pergunto: Quando me consolarás tu?

83 Pois tornei-me como odre na fumaça, mas não me esqueci dos teus
estatutos.

84 Quantos serão os dias do teu servo? Até quando não julgarás
aqueles que me perseguem?

85 Abriram covas para mim os soberbos, que não andam segundo a tua
lei.

86 Todos os teus mandamentos são fiéis. Sou perseguido
injustamente; ajuda-me!

87 Quase que me consumiram sobre a terra, mas eu não deixei os teus
preceitos.

88 Vivifica-me segundo a tua benignidade, para que eu guarde os
testemunhos da tua boca. 
89 Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus.

90 A tua fidelidade estende-se de geração a geração; tu firmaste a
terra, e firme permanece.

91 Conforme a tua ordenança, tudo se mantém até hoje, porque todas as
coisas te obedecem.

92 Se a tua lei não fora o meu deleite, então eu teria perecido na
minha angústia.

93 Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens
vivificado.

94 Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.

95 Os ímpios me espreitam para me destruírem, mas eu atento para os
teus testemunhos.

96 A toda perfeição vi limite, mas o teu mandamento é ilimitado.

97 Oh! quanto amo a tua lei! ela é a minha meditação o dia todo.

98 O teu mandamento me faz mais sábio do que meus inimigos, pois está
sempre comigo.

99 Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os
teus testemunhos são a minha meditação.

100 0 Sou mais entendido do que os velhos, porque tenho guardado os
teus preceitos.

101 Retenho os meus pés de todo caminho mau, a fim de observar a tua
palavra.

102 Não me aperto das tuas ordenanças, porque és tu quem me instrui.

103 Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! mais doces
do que o mel à minha boca.

104 Pelos teus preceitos alcanço entendimento, pelo que aborreço
toda vereda de falsidade.

105 Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu
caminho.

106 Fiz juramento, e o confirmei, de guardar as tuas justas
ordenanças.

107 Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra.

108 Aceita, Senhor, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha
boca, e ensina-me as tuas ordenanças.

109 Estou continuamente em perigo de vida; todavia não me esqueço da
tua lei.

110 Os ímpios me armaram laço, contudo não me desviei dos teus
preceitos.

111 Os teus testemunhos são a minha herança para sempre, pois são eles
o gozo do meu coração.  
112 Inclino o meu coração a cumprir os teus estatutos, para sempre,
até o fim.

113 Aborreço a duplicidade, mas amo a tua lei.

114 Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra.

115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que eu guarde os mandamentos
do meu Deus.

116 Ampara-me conforme a tua palavra, para que eu viva; e não permitas
que eu seja envergonhado na minha esperança.

117 Sustenta-me, e serei salvo, e de contínuo terei respeito aos
teus estatutos.

118 Desprezas todos os que se desviam dos teus estatutos, pois a
astúcia deles é falsidade.

119 Deitas fora, como escória, todos os ímpios da terra; pelo que
amo os teus testemunhos.

120 Arrepia-se-me a carne com temor de ti, e tenho medo dos teus
juízos.

121 Tenho praticado a retidão e a justiça; não me abandones aos meus
opressores.

122 Fica por fiador do teu servo para o bem; não me oprimem os
soberbos.

123 Os meus olhos desfalecem à espera da tua salvação e da promessa da
tua justiça.

124 Trata com o teu servo segundo a tua benignidade, e ensina-me os
teus estatutos.

125 Sou teu servo; dá-me entendimento, para que eu conheça os teus
testemunhos.

126 É tempo de agires, ó Senhor, pois eles violaram a tua lei.

127 Pelo que amo os teus mandamentos mais do que o ouro, sim, mais
do que o ouro fino.

128 Por isso dirijo os meus passos por todos os teus preceitos, e
aborreço toda vereda de falsidade.
129 Maravilhosos são os teus testemunhos, por isso a minha alma os
guarda.

130 A exposição das tuas palavras dá luz; dá entendimento aos simples.

131 Abro a minha boca e arquejo, pois estou anelante pelos teus
mandamentos.

132 Volta-te para mim, e compadece-te de mim, conforme usas para com
os que amam o teu nome.

133 Firma os meus passos na tua palavra; e não se apodere de mim
iniqüidade alguma.

134 Resgata-me da opressão do homem; assim guardarei os teus
preceitos.

135 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os
teus estatutos.

136 Os meus olhos derramam rios de lágrimas, porque os homens não
guardam a tua lei.

137 Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos.

138 Ordenaste os teus testemunhos com retidão, e com toda a
fidelidade.

139 O meu zelo me consome, porque os meus inimigos se esquecem da
tua palavra.

140 A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.

141 Pequeno sou e desprezado, mas não me esqueço dos teus preceitos.

142 A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade.

143 Tribulação e angústia se apoderaram de mim; mas os teus
mandamentos são o meu prazer.

144 Justos são os teus testemunhos para sempre; dá-me entendimento,
para que eu viva. 
145 Clamo de todo o meu coração; atende-me, Senhor! Eu guardarei os
teus estatutos.

146 A ti clamo; salva-me, para que guarde os teus testemunhos.

147 Antecipo-me à alva da manhã e clamo; aguardo com esperança as tuas
palavras.

148 Os meus olhos se antecipam às vigílias da noite, para que eu
medite na tua palavra.

149 Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó
Senhor, segundo a tua justiça.

150 Aproximam-se os que me perseguem maliciosamente; andam afastados
da tua lei.

151 Tu estás perto, Senhor, e todos os teus mandamentos são verdade.

152 Há muito sei eu dos teus testemunhos que os fundaste para sempre.

153 Olha para a minha aflição, e livra-me, pois não me esqueço da
tua lei.

154 Pleiteia a minha causa, e resgata-me; vivifica-me segundo a tua
palavra.

155 A salvação está longe dos ímpios, pois não buscam os teus
estatutos.

156 Muitas são, Senhor, as tuas misericórdias; vivifica-me segundo
os teus juízos.

157 Muitos são os meus perseguidores e os meus adversários, mas não me
desvio dos teus testemunhos.

158 Vi os pérfidos, e me afligi, porque não guardam a tua palavra.

159 Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, Senhor, segundo
a tua benignidade.

160 A soma da tua palavra é a verdade, e cada uma das tuas justas
ordenanças dura para sempre.
161 Príncipes me perseguem sem causa, mas o meu coração teme as tuas
palavras.

162 Regozijo-me com a tua palavra, como quem acha grande despojo.

163 Odeio e abomino a falsidade; amo, porém, a tua lei.

164 Sete vezes no dia te louvo pelas tuas justas ordenanças.

165 Muita paz têm os que amam a tua lei, e não há nada que os faça
tropeçar.

166 Espero, Senhor, na tua salvação, e cumpro os teus mandamentos.

167 A minha alma observa os teus testemunhos; amo-os extremamente.

168 Observo os teus preceitos e os teus testemunhos, pois todos os
meus caminhos estão diante de ti.

169 Chegue a ti o meu clamor, ó Senhor; dá-me entendimento conforme
a tua palavra.

170 Chegue à tua presença a minha súplica; livra-me segundo a tua
palavra.

171 Profiram louvor os meus lábios, pois me ensinas os teus estatutos.

172 Celebre a minha língua a tua palavra, pois todos os teus
mandamentos são justos.

173 Esteja pronta a tua mão para me socorrer, pois escolhi os teus
preceitos.

174 Anelo por tua salvação, ó Senhor; a tua lei é o meu prazer.

175 Que minha alma viva, para que te louve; ajudem-me as tuas
ordenanças.

176 Desgarrei-me como ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me
esqueço dos teus mandamentos.

sábado, 10 de setembro de 2011

Gratidão e reconhecimento.

Gratidão e reconhecimento.

Que saibamos ser gratos a Deus por sua bondade em nossas vidas, que o reconheçamos em cada passo, pois a direção de nossas vidas não nos pertence,
embora muitos pensem que são os "seus próprios senhores"...
Não podemos esquecer que estamos em um"barco" onde somos guiados pelas mãos fortes e poderosas de um Deus que domina todas as coisas, ele sempre nos mostrará uma rota melhor a ser seguida, o comando pertence a ele e não a nós...
Não podemos deixar que o orgulho seja o centro de nossas vidas, muitos se perdem em suas próprias razões e com isso vão se distanciando cada dia mais daquele que tem o comando: O Senhor Deus!!!
Deixe que Deus te oriente, entregue tudo em suas divinas mãos, pois certamente ele fará sempre o melhor para ti!
Deus tem sonhos para cada um de nós, ele faz planos para nossas vidas, por isso deixemos que ele nos guie, nos oriente e conduza todos os nossos passos!
Sejamos verdadeiramente merecedores desse infinito amor de Deus!
Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,
tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Efésios 6:13-17
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

INDIRERENÇA UMA DOENÇA QUE MATA


INDIRERENÇA - UMA DOENÇA QUE MATA



O que é indiferença?
Seria um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo? O fato é que todos nós, uns mais outros menos, somos indiferentes, "passamos ao largo" de muitas coisas, realidades, fatos e pessoas, em algumas situações, até de nós mesmos.

A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.

Esta poderosa doença está presente em toda história dos seres humanos, ela é milenar. Já nos relatos bíblicos a indiferença é apresentada como um comportamento que impede a vida, a salvação do outro, a cura, gestos de solidariedade. Cito somente duas cenas bíblicas. Primeiro a história de Jonas, ele foge da sua missão. No navio dormiu, ficou indiferente à tempestade que ameaçava a vida dos marinheiros. Enquanto fugiu da sua missão ficou indiferente a tudo e a Deus. Cito, ainda, a parábola do bom samaritano (Lc 10). O sacerdote e o levita passaram ao largo da vítima do assalto. Preferiram a indiferença e negaram-lhe socorro e cuidado. O samaritano, uma pessoa simples, atendeu aos gritos da vítima. Com facilidade verificamos que a indiferença das pessoas causou sofrimento e morte na história da humanidade.
Creio que podemos resistir, nos defender e sobreviver, resgatando e desenvolvendo outros valores e mecanismos de relações humanas que, por sua vez, passam ao largo da indiferença. A vida comunitária de fé associada ao exercício saudável da cidadania é um milagroso remédio contra o mal da indiferença. Quero dizer que uma espiritualidade participativa, fundamentada no evangelho, e o exercício de uma cidadania ativa tornam-nos atentos e ligados a tudo e uns aos outros, envolvem-nos com o sofrimento do outro e com a alegria de todos. É por isso que cremos na renovação da vida.

O amor e a graça de Deus anunciam diariamente para nós a possibilidade de renascimento e desperta-nos para a ação pela vida, para o envolvimento comunitário e social. Quando não nos isolamos em nossos "mundinhos", quando evitamos pensar só em nós mesmos, quando abrimos nossos olhos e ouvidos, os sinais, a graça e o amor de Deus nos constrangem e denunciam a nossa indiferença, movendo-nos para caminhos novos que transpiram vida, justiça, esperança e paz.
Uma vida social ativa e a fé no Deus da justiça e da paz, vivo, nos levam a uma saudável e constante briga contra a indiferença, impedindo que ela crie raízes em nós, em nossa comunidade, em nossa sociedade.
Longe de nós a indiferença,
esta doença crônica que causa sofrimento e mata.
Que a paz e a voz de Deus abram sempre nossas algemas,
descruzem nossos braços, desanuviem nossos olhos, despertem nossa paralisia e movam-nos para o companheirismo, para a alegria da partilha, do afeto, da solidariedade e da construção de esperanças.


(Guilherme Lieven *)
 

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